A produção de romãs está a crescer no Alentejo e tem responsáveis. 4 jovens agricultores do Baixo Alentejo, com bom solo, bom tempo e, agora, água em abundância. E estas condições recentes criadas com a Barragem de Alqueva e com a vontade de empreender estão a mudar a face do Alentejo e a própria paisagem, substituindo aos poucos as culturas de sequeiro para as coloridas produções de regadio.
Mas as mudanças vão mais longe. Se até há pouco o país era importador de romã, vinda sobretudo da Espanha e da Turquia, agora e a partir do Alentejo, já exporta para Espanha, Alemanha e Holanda.
A colaboração entre agricultores, diz João Pacheco, um dos jovens produtores de romã de Beja, permitiu maior capacidade de resposta na produção e no escoamento. Mas primeiro foi preciso aprender tudo o que havia a aprender desta cultura, o que aconteceu em Israel e na vizinha Espanha. Depois foi transformar arbustos em árvores e apurar as variedades. Agora são já 60 hectares a produzir romã de qualidade, metade dela a ser exportada. O futuro? Estes jovens empreendedores contam duplicar a área de produção em poucos anos.
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